TODA A IRREVERÊNCIA, ALEGRIA E TRADIÇÃO DOS BLOCOS DE RUA

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tem Maracutaia na Lapa

Como seus próprios integrantes dizem, a definição do Bloco Maracutaia, no dicionário não é lá das melhores: mutreta, tramóia, armação, cambalacho.Para eles no entanto, Maracutaia é Musica, Maracatu, Experimentação, Afrobrasileiridade , Ruído, Coletividade, Pressão, Criação, Improviso, Harmonia. E é nesse ritmo que amanhã (05/02) o bloco realiza um de seus ensaios técnicos. Desta vez no entanto, e somente amanhã seus integrantes descerão da Praça Odylo Costa Neto em Santa Tereza, para ensaiar nos Arcos da Lapa a partir das 17h.

O bloco na realidade é um encontro de músicos apaixonados pela Cultura Popular Brasileira, particularmente o Maracatu de Baque Virado. Manifestação afro-brasileira de Recife, este ritmo e seus instrumentos servem de base para criações e re-criações que seus integrantes aproveitam e deixam fluir na hora da batucada.

Quem quiser conferir vai poder ouvir um pouquinho de cada ritmo brasileiro já que o Maracutaia toca além das toadas dos maracatus tradicionais de Recife, composições próprias e de outros grandes nomes da MPB. Como não poderia deixar de ser, eles mantem o maracatu como grande fonte de inspiração, mas, entretanto, adicionando vários outros ritmos e influências como coco, drum’n’ bass, funk, etc.

Atualmente o grupo é formado por uma bateria de 13 batuqueiros, comandados por Alexandre Garnizé, e corpo de dança de seis componentes que podem, dependendo da situação, se apresentar em formação acústica de 'bloco de rua' ou formação 'palco', exibindo seu show completo. A proposta do Maracutaia não foge do projeto inicial: colocar em prática o que cada um aprende e celebrar essa manifestação tão rica que é o maracatu em fusões rítmicas, sonoras e visuais.

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